sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Introdução

Acreditamos no cumprimento da missão de educar como ato de ajudar o "outro" a crescer em sua totalidade, crescendo junto com ele. Vivemos numa época de transformações rápidas, e nosso desempenho precisa acompanhar a evolução dos tempos atuais.
A grande meta para todos nós deve ser a busca da felicidade, da vida plena. Nessa busca não podemos economizar aceitando a mesmice da rotina! Devemos procurar alcançar a perfeição, formando grupos de estudos, lendo bons livros, investir em nós mesmos e estudar de verdade!
Por isto resolvemos criar este espaço com o objetivo de auxiliar professores, estudantes de Curso de Pedagogia e, até quem sabe, pais que estejam com vontade de refeletir sobre os métodos de alfabetização, dando ênfase à construção do conhecimento, através de atividades lúdicas que atraem as crianças, estimulando-as a aprender brincando.

O estímulo certo

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.
O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada criança.
O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Inclusão: Uma proposta em ascensão!



O ato de incluir, não deve significar simplesmente matricular educandos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, mas assegurar ao professor e à escola o suporte necessário à sua ação pedagógica.

Essa proposta implicará em uma nova postura da escola comum que deverá propor, no projeto pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude dos educadores, ações que verdadeiramente favoreçam a integração social e a opção dos agentes educativos por práticas heterogêneas e atentas à diversidade existente na escola. É algo possível, viável, mas que exige pensar, querer e encarar o árduo caminho para mudar.

sábado, 25 de junho de 2011

A evolução da escrita


Com base na teoria de Piaget, Emília Ferreiro e Ana Teberosky descrevem o processo pelo qual a criança aprende a ler e escrever e mostram que, para aprender a língua escrita, ela segue uma linha de evolução, passando por estágios:            
Nível 1 - Estágio Pré-Silábico
Nível 2 - Estágio Pré-Silábico Intermediário
Nível 3 - Estágio Silábico
Nível 4 - Estágio Silábico-Alfabético
Nível 5 - Estágio Alfabético
Cada estágio com suas características:

Nível 1 - Estágio Pré-Silábico
Inicialmente a criança não diferencia o desenho da escrita e não dá nenhum significado ao texto. Ela pensa que os textos dizem os nomes dos objetos.
Numa determinada fase, a criança não separa letras de números. Costuma, às vezes, escrever colocando numerais junto às letras.
Nível 2 - Estágio Pré-Silábico Intermediário

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Leitura

Desde o início do processo de alfabetização, a criança precisa realizar incontáveis tentativas de leitura. Ela precisa elaborar e testar suas hipóteses sobre a linguagem escrita, a fim de construir conhecimentos sobre o sistema de leitura e escrita. Isso só será possível pela interação da criança com farto material escrito.
Pensando nisso, realizei durante anos seguidos, em turmas de fase introdutória (hoje 1º ano/9), um trabalho de literatura infantil, que começava na escolha do livro que as crianças levavam para casa e prosseguia durante a localização do nome do livro e do nome delas na tabela que eu tinha afixada no mural. Essa tabela continha uma legenda. Após a localização do nome do livro, eu colocava uma régua grande naquela linha e a criança era desafiada a encontrar seu nome na vertical, passava o dedinho até chegar na régua e eu colava um símbolo (escolhido para marcar todos os empréstimos feitos naquele dia). No início dava um pouco de trabalho, mas rapidinho virava hábito. Elas amavam o momento da escolha do livro, pois tinham prazer na procura dos nomes. Não conheciam as letras e já localizavam nomes... Era uma verdadeira aventura!
Veja foto do meu painel literário (tabela):

OUTRAS ATIVIDADES DE LEITURA:

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Nome Próprio


Nos primeiros dias de aula o professor deve iniciar o trabalho com o nome próprio, pois ele é um material alfabetizador de grande significado. O nome faz parte da identidade da criança.
O trabalho com o painel de nomes deve ser a linha mestra do início da construção da criança sobre a língua escrita.

Um mimo com teu nome... lindo!

As abelhas, a meu pedido, farão um mimo com teu nome.
Dá um clique no link abaixo.
Escreve o teu nome no retângulo.
Dá OK.
Depois clica na colméia.

COMO  PREPARAR  O  FICHÁRIO  DE  NOMES

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Alfabeto



Logo nos primeiros dias de aula, o professor deve apresentar o alfabeto em letra de imprensa maiúscula, para conhecimento dos alunos.  Ele deve apresentar todas as letras no mesmo dia, sem separar vogais de consoantes,  preferencialmente, usando um alfabeto móvel. Para que a aprendizagem aconteça, o professor deve planejar muitas atividades para fazer o aluno interagir com o alfabeto, a fim de reconhecer  e reproduzir prontamente todas as letras.
Igualmente importante é criar formas de intensificar as situações de convívio da criança com a linguagem escrita em sala de aula, a fim de que novos conhecimentos sejam produzidos enquanto se apropriam do alfabeto.

ALGUMAS SUGESTÕES:
  • Discutir com as crianças para que servem as letras.
  • Pesquisar onde as letras são encontradas em nossa sociedade.
  • Espalhar fichas contendo as letras do alfabeto no centro da Roda de Conversa e solicitar à criança para identificar e nomear as letras que já conhece.
  • Pedir aos alunos que escrevam em uma folha de papel as letras que já sabem.
  • Apresentar à criança as letras do alfabeto, espalhadas em desordem e pedir-lhes que pintem somente as letras que formam seu nome. Pode usar outra cor para pintar as letras do nome de um colega.
  • Apresentar o alfabeto em letras móveis, espalhadas e em desordem e solicitar à criança que separe as letras que formam o seu nome e o nome do professor.
  • Confeccionar dados com as letras do alfabeto, criando situações lúdicas: Joga o dado e deixa as crianças identificarem o nome do colega que inicia com aquela letra. Repetir até que sejam falados os nomes de todos os alunos, ou enquanto houver interesse da turma. Também pode, em outro momento, jogar o dado  para descobrir nomes de frutas, de animais, etc.
  • Recortar em revistas todas as letras conhecidas e confrontar com um colega para ver quem conhece o maior número de letras.
  • Realizar semanalmente um campeonato de letras, para ver quem sabe mais letras.
 ESTES SÃO MODELOS DE ATIVIDADES DEVIDAMENTE TESTADAS EM MINHA SALA DE AULA, QUE DERAM ÓTIMOS RESULTADOS. ESPERO QUE LHE SEJAM DE GRANDE VALIA.

·      Monte a palavra CARAMBOLA com seu alfabeto móvel e faça o que se pede:

1)  Separe as 4 primeiras letras e encontre uma parte do boi.
2)  Troque o R por S e descubra o nome do lugar onde moramos.
3)  Troque o S por M e descubra o nome do móvel onde dormimos.
4)  Troque o C pelo L e descubra o nome da poeira molhada.
5)  Troque o L pelo R e forme o nome de uma parte do pé de chuchu.
6)  Troque o último A por O e descubra o que se formou.
7)  Troque o 1º A por E e forme o nome do objeto que os indiozinhos usaram para tocar o bote.
·      Forme novamente a palavra CARAMBOLA e faça o que se pede:

1)  Separe as 4 últimas letras da palavra formada e leia.
2)  Troque O por A e forme o nome de um doce.
3)  Troque o 1º A por E e forme uma qualidade da menina.
4)  Forme novamente a palavra BOLA.
5)  Troque o B pelo M e leia bem alto.
6)  Troque o M pelo R e leia bem baixinho.
7)  Troque o R pelo G e leia bem devagar.
8)  Troque o G pelo S e leia bem rápido.

Obs: Cada palavra formada deverá ser escrita no quadro, pela professora, que deverá trabalhar a separação de sílabas das mesmas, no final.

Trabalhar também a leitura e cópia de cada palavra, observando a direção da escrita e as linhas do caderno.

BINGO  DE  LETRAS

● PREENCHA  A  CARTELA  COM  QUATRO  NOMES  DE  ANIMAIS.
● CADA  NOME  DEVE  TER  QUATRO  LETRAS.
● AGORA  É  SÓ  MARCAR  AS  LETRAS  QUE  A  PROFESSORA  SORTEAR.
● GANHA  QUEM  PREENCHER  A  CARTELA  PRIMEIRO.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Música


 
A inteligência musical, segundo Gardner, é uma competência intelectual, uma inteligência independente, que se baseia em capacidades auditivas e orais. De todos os talentos com que os indivíduos podem ser dotados, nenhum surge mais cedo do que o talento musical.
O professor competente se preocupa em criar formas interessantes para brincar com a música. Além de estar cantando com seus alunos, está favorecendo a apropriação cultural por todos os alunos.

Não se esqueça deste endereço